23 de dez. de 2011

Catarinenses procuram por reforços consagrados


Criciúma e Metropolitano tentam ser ousados nas contratações

Criciúma tenta contratar Rivaldo. Foto: Internet/autor não encontrado
O Criciúma já apresentou quatro reforços para a próxima temporada, mas outros jogadores ainda estão sendo procurados. A especulação, confirmada pelo gerente de futebol Alcides Antunes, é de que o Tigre está buscando um atleta de seleção brasileira. Rivaldo e Kleberson, pentacampeões com a amarelinha, estão na mira do clube do sul do estado.

O gerente de futebol afirmou: “É um meia vitorioso pela seleção e que atualmente está no Brasil”. Ainda conforme Antunes, as negociações já foram iniciadas, mas chegar a um acordo com um atleta deste porte será complicado. "Estamos negociando, mas está difícil. Se conseguirmos, vai nos ajudar muito. Ele só aceitou conversar porque acredita no projeto do Criciúma", disse o gerente.

O Tigre apresenta seus reforços no dia dois de janeiro, quando iniciará sua preparação para o Catarinense de 2012.

Kleberson também est´na mira do Tigre. Foto: Internet/autor não encontrado

Metropolitano

No verdão do vale, até agora apenas houve a afirmação de que o clube procura um atleta consagrado, com passagem pela seleção brasileira. Recebi a informação de uma fonte que dirigentes do Metropolitano teriam almoçado com o conhecido lateral-esquerdo Athirson, recentemente em Blumenau. Já se falou também no nome de Dodô, que já foi descartado. Fica a expectativa de um jogador famoso também no Metropolitano.

Metropolitano negocia com Athirson. Foto: Internet/autor não encontrado
Será que teremos um astro disputando o Catarinense? Só esperando pra ver...

13 de dez. de 2011

Ranking da CBF 2012 tira o Figueirense da Copa do Brasil

Confira as colocações dos times catarinenses no ranking

Saiu o confuso ranking da CBF para o ano de 2012, sem muitas mudanças para os Catarinenses. O melhor colocado continua sendo o Criciúma, que acumula 733 pontos. O mais prejudicado com o ranking foi o Figueirense. Pela diferença de um ponto, o América-MG tem 656 e o Figueira 655, o Furacão ficará de fora da Copa do Brasil de 2012. Isso se deu também devido à campanha fraca no Catarinense, mas um ponto já é castigo.




Confira o ranking completo dos catarinenses:


30º Criciúma (733)
33º Figueirense (655)
35º Joinville (610)
38º Avaí (591)
105º Chapecoense (95)
119º Blumenau-BEC (63)
124º Marcílio Dias (61)
173º Tubarão (26)
209º Brusque (12)
216º Atlético de Ibirama (11)
276º Metropolitano (3)
302º Caxias e Juventus (2)
360º Caçadorense, Lages e Joaçaba (1)


Até a Chapecoense, tudo certo, mas em quinto, vem o BEC! O Blumenau Esporte Clube, que fez história nos anos 80 e 90, mesmo sem nunca ter sido campeão do estado, é o sexto time catarinense melhor colocado na classificação, e o primeiro dentre os times do Vale do Itajaí. Não dá pra entender muito estes rankings da CBF, mas o que importa está aí. E aí, torcedor catarinense, o que você achou da colocação do seu clube? Comente!

8 de dez. de 2011

Mercado da bola - 08/12/2011

Quem sai e que está chegando nos clubes do futebol catarinense

Avaí

O time azurra está refazendo o seu elenco para 2012. Após uma campanha tão ruim, é natural que muitos jogadores saiam e que também cheguem vários outros. Renovar é preciso em uma hora dessas.

Na lista inicial, foram dispensados os goleiros Fernando, Felipe e Rafael Santos, os zagueiros Dirceu, Gian, Gustavo Bastos e Welton Felipe, os laterais Fernandinho e Romano, o volante Marcos Paulo, os meias Pedro Ken, Lincoln, Valber, Thiago Maestri, os atacantes Rafael Coelho, Maurício Alves e Robert.

Posteriormente, foram confirmadas as saídas de Batista e Zé Carlos. Os atletas estão de saída para o Oeste-SP, que disputará em 2012 o Paulistão e a Série C do Campeonato Brasileiro. Sobre o capitão William ainda não há confirmação, mas ele está acertando os últimos detalhes para ir jogar no Palmeiras, onde irá receber um salário de R$150 mil por mês, três vezes mais do que ganhava no Avaí.

Ao mesmo tempo, também chegam reforços.O volante Marcinho Guerreiro, dispensado na “era” Alexandre Gallo está de volta, e chega para ser o símbolo da raça avaiana para o retorno. Dois atletas conhecidos de Mauro Ovelha vieram da Chapecoense, o lateral esquerdo Aelson e o atacante Neilson. Também foi confirmada a contratação do zagueiro Leandro Silva, jogador experiente, de 32 anos e que estava na Ponte Preta.


Brusque

O Tricolor contratou o técnico Marcelo Caranhato, e vários jogadores também estão chegando. Apesar do orçamento restrito, de apenas R$150 mil mensais para o Catarinense, a lista de contratações é grande:

Atacantes: Uederson - Hercílio Luz; Felipe Oliveira – Hercílio Luz; Leandro – Chapecoense; Jonatan – Figueirense;

Meias: Maicon Talhetti – Figueirense; Roger Bastos – Pelotas-RS; Luan – Figueirense; William Gaúcho;

Zagueiros: Heverton – Novo Hamburgo; Marcelo Guerreiro – Arapongas-PR;

Lateral: Adriano - Botafogo-SP;


Chapecoense

Também de técnico novo, a Chape busca reforços para compor o seu elenco, que teve algumas perdas, como o lateral esquerdo Aelson e o atacante Neilson, que foram para o Avaí. O treinador Gilberto Pereira está indicando alguns jogadores que já trabalharam com ele, e o Verdão ainda busca outros atletas.

O lateral esquerdo Willian, que estava no Grêmio Barueri, foi contratado por indicação de Gilberto, que já trabalhou com ele no Londrina. Quem também está chegando é o atacante João Paulo, que estava no Linense-SP, além do zagueiro Rafael Lima, ex-Figueirense e de Gilberto Matuto, lateral direito que estava no Asa de Arapiraca.


Criciúma

As coisas estão pouco movimentada no Tigre, a grande “contratação” até agora foi fora dos gramados. O novo gerente de futebol, Alcides Antunes, chegou falando em fazer o Criciúma crescer, e elogiando muito a estrutura do clube. Antunes também é amigo de Eduardo Uram, sem dúvida, um dos grandes responsáveis pela boa fase do Figueirense. Se Alcides der ao Criciúma um pouco do que Uram faz no Figueira, certamente a parceria dará certo.


Figueirense

O Furacão briga para conseguir segurar o seu elenco. O primeiro a deixar o clube foi Jorginho, que alegou que foi uma opção de sua família e ainda não está acertado com nenhum clube. Desde domingo, também foram confirmadas as saídas de Bruno, que irá jogar pelo Fluminense, e Juninho, contratado pelo Palmeiras.

Outros jogadores estão sendo especulados. Fala-se na saída de Maicon, rumo ao São Paulo e também de Edson Silva, que poderia ir para o Corinthians, Santos ou São Paulo. Roger Carvalho também interessa ao Corinthians, e seu contrato expira no final do ano. Júlio César é um caso à parte. Apesar de ter contrato com o Figueirense até o final de 2012, o atacante manifestou vontade de sair do Alvinegro e ir para um “grande clube”.

Aí Júlio, ser o sétimo melhor time do ano no Brasil não é ser grande? Te liga, rapaz!

Quanto às contratações, o Figueira já tem novo lateral esquerdo. Guilherme Santos, que estava no Atlético-MG, foi emprestado ao Alvinegro e vem para cobrir a ausência de Juninho.


Joinville

Dez atletas, além do técnico Arturzinho já deixaram o clube desde sábado: Max, David, Diego Zanuto, Tarracha, Renato Santos, Jailton e Ronaldo Capixaba estão fora do JEC. Luiz Gonzaga Milioli assumiu o comando do Tricolor até fevereiro, e a diretoria ainda busca contratações.


Marcílio Dias

O Marinheiro corre para montar um time para o Campeonato Catarinense de 2012. No novo elenco estão dez jogadores vindos da base, além de jogadores contratados recentemente. Já foram contratados os atacantes Flávio Dias e André Neles, os zagueiros João Leonardo e Matheus Bissi, revelação do Flamengo, o lateral esquerdo Tiaguinho, o meia Douglas Tandú e o volante Rodrigo Pontes.


Metropolitano

O Verdão está tentando ser ousado nas contratações. Após a perda de Edimar, o clube está prometendo um jogador que já atou na Série A e também na Seleção Brasileira. Seria um atacante, de 33 ou 34 anos, mas seu nome ainda não foi divulgado. O nome de Dodô, que era especulado em Blumenau já foi descartado. Desde o último post com as contratações do Metropolitano, apenas o meio campo Erlando foi contratado.

7 de dez. de 2011

Joinville Esporte Clube: do abismo à redenção

Matéria especial multimídia produzida pelo Santa Catarina FC conta a história das quedas do JEC a partir de 2004 até o esperado retorno em 2011

Torcida e jogadores do JEC comemoram a volta do time aos bons tempos

Agradecimento ao meu colega Rafael Gomes, que produziu junto comigo esta matéria
 

No dia 18 de setembro de 2004, no Estádio Ernestão, em Joinville, membros da União Tricolor – maior torcida organizada do Joinville Esporte Clube – estendiam uma faixa de cabeça para baixo na partida do JEC contra o Brasiliense, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Era um protesto contra a equipe que havia sido rebaixada para a Série C uma semana antes.

Após a partida que determinou a queda do Joinville, a faixa permaneceu de ponta-cabeça. Em cada ano que se passava desde o fatídico setembro de 2004, decepções, vexames e rebaixamentos. A faixa virada se tornou o principal símbolo de todo o sofrimento de uma torcida inteira. Em três anos, o JEC perdeu a vaga na Série C, foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Catarinense e virou motivo de piada nacional ao tentar comprar uma vaga na última divisão do Campeonato Brasileiro.

A cada decepção, a cada rebaixamento, lá estava a faixa de cabeça para baixo. Assim, ela permaneceu por sete anos. Até que no dia 17 de outubro de 2011, finalmente, ela foi colocada na sua posição original. Jogando contra o mesmo Brasiliense de sete anos atrás, o Joinville garantia seu acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro, deixando para trás um passado recente de decepções, vexames e rebaixamentos. Era a hora da faixa voltar a sua posição certa. Era a hora do JEC voltar ao seu devido lugar.

A festa ficou completa pouco menos de dois meses depois do acesso. No último sábado (3), o Joinville goleou o CRB (AL) por 4 a 0 e conquistou a terceira divisão nacional – o terceiro time catarinense a conseguir tal feito. Um título para consagrar a volta do JEC ao cenário nacional. Da segundinha catarinense à segunda divisão do futebol brasileiro. Do abismo à redenção. 


Ouça a entrevista com o Presidente do Joinville, Márcio Vogelsanger:

1. Como estava o clube quando a atual gestão assumiu?


2. Qual é a atual situação do JEC?


3. Como foi o planejamento para 2011?


4. Como será o planejamento para a próxima temporada?


5. Quais são os planos para o futuro do Joinville?


6. O que o clube planeja em questão de elenco para 2012?



O declínio

Tristeza na torcida do JEC. Foto: Pena filho
2004 era para ser o ano de grandes conquistas do JEC. Disputando a Série B do Campeonato Brasileiro, a diretoria tricolor anunciou o maior patrocínio da história do clube. A marca Consul foi estampada no uniforme por aproximadamente R$ 150 mil por mês. No mesmo ano, o clube recebia da Prefeitura a Arena Joinville – maior estádio de Santa Catarina.

O que era para ser o ano dos sonhos se transformou no início de um pesadelo. Mesmo com um quarteto formado por Reinaldo Paulista, Reinaldo Mineiro, Dorival e Paulinho – considerados os melhores atacantes da Série B na época – o Joinville fez uma péssima campanha no Brasileiro. Em 23 jogos, foram 17 derrotas e apenas seis vitórias. Jogando fora de casa, o JEC não conseguiu marcar um ponto sequer. O rebaixamento para a terceira divisão nacional foi inevitável. Mas a queda era apenas o começo do poço onde o tricolor entraria.


O verdadeiro fundo do poço

Nos dois anos seguintes, campanhas modestas na última divisão nacional: 11º lugar em 2005 e 17º em 2006. E o que já era ruim, ficou pior. No início de 2007, o clube passou por mudanças na presidência. O então presidente Mauro Bertholli deu lugar a Adelir Alves. No Campeonato Catarinense, um desastroso penúltimo lugar rebaixou a equipe do Norte do Estado. O time foi obrigado a disputar um quadrangular – que servia como divisão de acesso –, no mesmo ano para voltar a elite estadual. No segundo semestre, o JEC se despediu da Série C com um 18º lugar. A chance de se garantir na última divisão nacional foi perdida após as modestas campanhas na Copa Santa Catarina e Catarinense de 2008. O Joinville estava fora da última divisão do futebol nacional. O JEC era então um time sem série.


“Compra-se vaga na Série C”. Fora do cenário do futebol brasileiro e piada nacional

Fora do cenário do futebol brasileiro, o Joinville virou destaque nos principais veículos da imprensa esportiva do país. Não por seu desempenho em campo, mas sim por suas jogadas políticas fora dele. Sem conseguir lugar na Série C, o JEC apelou para a compra de uma vaga. A intenção era pagar para que um time com pouca estrutura desistisse da competição. Assim, acreditava os dirigentes tricolores, a vaga cairia nas mãos do time. A idéia partiu do presidente do Conselho Deliberativo do clube e prefeito da cidade, Marco Tebaldi, que declarou em reunião: “Vamos comprar? 50 mil, 100 mil... Depois a gente convoca o torcedor para pagar isso."

Representantes catarinenses na Série C, Metropolitano e Marcílio Dias não quiseram “vender” a vaga para o JEC, que foi buscar no Distrito Federal o seu acesso. O clube esteve perto de negociar a vaga com o Dom Pedro e o Cinelândia, clubes do Distrito Federal.  Representantes dos times da Capital Federal viajaram até Joinville para fechar parceria, mas o presidente Adelir Alves negou-se a negociar com os dirigentes candangos. O prefeito e presidente do Conselho Deliberativo Marco Tebaldi não gostou de saber que o presidente recusou a compra da vaga, o que gerou uma crise política no clube. A essa altura, fora do cenário futebolístico brasileiro e na busca pela aquisição de uma vaga na última divisão nacional, o Joinville era a piada nacional da vez.


Deixando de ser um “fora de série”


A criação da Série D parecia ser mais um pesadelo para a sofrida torcida do Joinville. Mas o que a princípio aparentava ser mais um poço para o time se enfiar, logo se transformou na porta de entrada para a redenção.

Torcida do JEC sempre vibrante e em bom número nos jogos
O cenário começou a mudar no segundo semestre de 2008. Passado a vergonhosa saga frustrada na tentativa de comprar uma vaga para a Série C, o Joinville mudou de presidente. Saiu Adelir Alves e entrou Márcio Vogelsanger. Ele assumiu o clube com R$ 5 milhões em dívidas. Com apenas 2 mil sócios, o clube não tinha um plantel.

A vaga na Série D foi conquistada em 2009. No início do ano, o Joinville fez um ótimo Campeonato Catarinense, terminando na terceira colocação. No segundo semestre, a única competição disputada pelo time foi a Copa Santa Catarina. Com uma ótima campanha, e destaque para o atacante Lima, artilheiro da competição com 15 gols, o JEC foi campeão do torneio, conquistando o direito a participar da quarta divisão do Campeonato Brasileiro.

No ano seguinte o Tricolor chegou perto do título estadual mais uma vez. Mesmo com uma excelente campanha, perdeu a grande final para o Avaí e terminou a competição como vice-campeão. A ótima participação no Campeonato Catarinense serviu para mostrar que o time estava no caminho certo para a disputa do torneio nacional, também em 2010.


Primeiro passo: Série D

Na primeira fase da Série D, o Joinville estava no Grupo 9, junto com o Operário (PR), Oeste (SP) e São José (RS). O time catarinense ganhou três partidas, empatou duas e perdeu apenas uma, terminando em primeiro lugar com 11 pontos. Na segunda fase da competição, já disputada em partidas eliminatórias, o JEC enfrentou o Iraty (PR), venceu as duas partidas e passou para a próxima etapa. Contra o Operário, na terceira fase, um empate e uma vitória colocaram o Coelho mais próximo da Série C.

O Joinville chegou então nas quartas de final e faltava apenas uma fase para se classificar para a Série C. Mas chegar lá não foi nada fácil. O Tricolor perdeu para o América (AM) na primeira partida, fora de casa. No segundo jogo, na Arena Joinville, o empate em 1 a 1 selou a eliminação do JEC. Após o fim da competição, foi descoberta a escalação de um jogador de forma ilegal no time do América, e o Joinville ganhou a vaga do time amazonense, chegando assim, na terceira divisão.


2011: o retorno das glórias


Comemoração de gol na Arena. Foto: Léo Munhoz
O planejamento do ano do Joinville foi todo pensado para a disputa da Série C. No Campeonato Catarinense, mesmo com menor investimento, o Joinville ficou em quinto na classificação final, após ser eliminado nas semifinais no turno e no returno. Do time utilizado na competição estadual, permaneceram vários jogadores, e chegaram outros reforços para compor o elenco.

O JEC começou sua caminhada rumo à segunda divisão em um grupo de cinco times, que se enfrentaram em jogos de ida e volta. O Tricolor venceu quatro , empatou três e perdeu apenas um, para o Caxias. Os torcedores poderiam não imaginar, mas aquela seria a única derrota do time na Série C. O Joinville passou para a segunda fase junto com a Chapecoense, segundo time catarinense que disputou a competição.

Chegou a fase decisiva. Junto com o Coelho no grupo F estavam Ipatinga (MG), Brasiliense e Chapecoense. Em seis jogos, o JEC venceu cinco e empatou apenas um. Estava garantido o retorno do Tricolor do Norte do Estado para a Série B. Era a certeza de que o tempo de derrotas chegara ao fim. Com 16 pontos, e em primeiro lugar no grupo, o Joinville ainda garantiu a vaga na grande final. Em duas partidas arrasadoras contra o CRB, o JEC somou o placar de 7 a 1 e conquistou o terceiro título da Série C da história de Santa Catarina. Um troféu para dividir lugar na galeria que já tem uma Recopa Sul-brasileira, duas Copa Santa Catarina e 12 Campeonatos Catarinenses.

Um título para coroar a glória de um dos maiores clubes de Santa Catarina. Um título para colocar a faixa da União Tricolor na sua posição correta. O final de mais um ciclo da história do Tricolor. Ou o começo de uma nova era do Joinville Esporte Clube.


Veja a opinião de jornalistas esportivos sobre a trajetória do JEC:


 A tentativa do JEC de comprar uma vaga na Série C - Claudionir Miranda


  
A importância da presença do JEC na Série B para o futebol catarinense - Marcos Castiel




A importância da presença do JEC na Série B para o futebol catarinense - Claudionir Miranda



As mudanças de planejamento na Série C e na Série B - Marcos Castiel 


 


As mudanças de planejamento na Série C e na Série B - Claudionir Miranda





O investimento para a disputa da Série B é maior? - Claudionir Miranda





Todo o texto e entrevistas foram feitos por nós, apenas as fotos que foram colhidas da internet. Peço desculpas pela ausência de crédito em duas fotos, mas não encontrei o nome do autor.

4 de dez. de 2011

Tudo sobre o último final de semana de futebol em 2011

O JEC se sagrou campeão da Série C, enquanto o Clássico de Florianópolis terminou empatado em um a um

Jogadores do JEC comemoram a conquista. Foto: Rogerio da Silva
Ontem o Joinville Esporte Clube, de tantas glórias, ganhou o terceiro título de Campeonato Brasileiro da Série C da história do futebol catarinense. Depois da conquista do Tigre em 2006 e do Avaí em 1998, o JEC traz mais um caneco brasileiro para o nosso estado.


Não há muito que se pontuar sobre o jogo. Foi mais um show do Tricolor, que não perdoou ninguém nesta edição da Série C. No primeiro jogo, em Alagoas, o JEC já havia vencido por 3 a 1. Ontem, com uma goleada por 4 a 0 que lavou a alma de todos os torcedores que lotaram a Arena, o Joinville voltou para a Série B com toda a força e com o caneco da terceira divisão.


Público recorde na Arena Joinville. Foto: Cleber Gomes
Agora resta o planejamento do clube para o ano que vem. Segundo o Presidente Márcio Vogelsange, que concedeu entrevista ao Santa Catarina FC (estamos produzindo uma matéria especial sobre a ascensão do JEC, ela será publicada ainda nesta semana), o Joinville entrará com um time competitivo no Catarinense de 2012 e chega na Série B com o objetivo da permanência.


Sobre o ano de 2011, Márcio nos disse que o investimento foi menor no Catarinense, para que o clube chegasse com maior poder aquisitivo na disputa da competição nacional. Quanto à gestão, o presidente revelou que a dívida do clube, que era de mais de cinco milhões de reais, hoje gira em torno de 1,5 milhão. Confira muito mais da entrevista e da ascensão do JEC ainda nesta semana aqui no Santa Catarina FC.

Parabéns, JEC, mais um caneco na repleta sala de troféus e mais um título para o futebol do nosso estado.


­Clássico morno termina com o resultado de 1 a 1 na Ressacada


Entre provocações, nem avaianos nem alvinegros saíram satisfeitos



O Figueirense chegou à Ressacada com a possibilidade de se classificar para a Libertadores da América. Isso e a péssima campanha avaiana fizeram com que o estádio recebesse um pequeno público, com quase 50% de torcedores do Figueira.


Times alinhados antes da partida. Foto: Flávio Neves

O começo da partida foi “lá e cá”, com chances para os dois lados. Com o passar dos minutos iniciais, o Avaí tomou conta do jogo e assustou o Figueirense em algumas situações. Pelo lado alvinegro, apenas Elias, com um chute para fora e Ygor em uma cobrança de falta levaram perigo à meta avaiana.


Pelo lado azurra, Júnior Urso com muita garra teve uma ótima atuação e puxava o time para o ataque. No fim do primeiro tempo, em uma jogada pela direita, a bola foi para o meio da área e Diogo Orlando, de cabeça, abriu o placar no Aderbal Ramos da Silva. Terminou o fraco primeiro tempo.


Na segunda etapa, o Figueira voltou com outra pegada. O jogo mal tinha recomeçado e Héber, com um golaço, empatou a partida. O restante do segundo tempo foi muito mais quente. Entre algumas chegadas mais fortes, Julio Cesar foi expulso por dar uma cotovelada. Alguns minutos depois, Fernandes entrou em campo e botou mais fogo no jogo. Logo em sua primeira participação, tabelou com Héber e deu um chute muito forte, obrigando Moretto a fazer grande defesa. Daí pra frente, mais alguns ataques de um e de outro lado, e o placar terminou mesmo no 1 a 1.


Poucos avaianos foram à Ressacada. Foto: Flávio Neves

Para o Avaí é hora de se planejar para o ano que vem. Somente nesta semana, devem chegar cerca de 15 jogadores na Ressacada. Começa o trabalho de Mauro Ovelha, que tem a missão de fazer um bom Catarinense e tentar trazer o Leão de volta para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro.


Torcida alvinegra foi em bom número para a Ressacada. Foto: Flávio Neves

No Figueirense, o planejamento é tão difícil quanto no lado rival. As saídas de Wellington Nem e do técnico Jorginho já foram confirmadas. Especula-se que pelo menos outros seis titulares saiam do time. A diretoria precisa preservar ao máximo a grande equipe que fez esta ótima campanha, manter uma base forte para continuar fazendo bonito em 2012. Nomes como Bruno e Juninho são de vital importância.


É preciso se lembrar que em 2009, o Avaí fez uma campanha até melhor que a do Figueirense, tendo ficado em sexto, uma posição à frente do rival em 2011. E, no ano seguinte, penou para permanecer na Série A, e neste ano não suportou mais. É bom olhar para o outro lado da ponte. O exemplo do que não pode ser feito está lá.

3 de dez. de 2011

Amanhã é dia de Clássico em Floripa


Figueira e Avaí se enfrentam na Ressacada com interesses diferentes


A Ressacada será palco de um dos clássicos mais importantes dos últimos tempos na tarde de amanhã, a partir das 17h00. O Figueira vai até o sul da ilha com a ambição de sair com uma vaga na maior competição de clubes das Américas. E, enquanto isso, o Avaí joga na frente de sua torcida apenas para cumprir tabela? Eu tenho certeza que não. O Leão já está rebaixado, mas como eu mesmo já publiquei neste blog anteriormente: Clássico é Clássico. Como diz a música “É Avaí e Figueira, é coisa séria”.

Os diferentes lados do Clássico 399:

Figueirense:

Wilson quer a vaga na Libertadores. Foto: Guto Kuerten
O Figueirense enfrenta o maior rival em sua partida mais importante neste ano. Em caso de vitória e dois de três concorrentes não vencerem, o Furacão sairá do estádio do rival com uma vaga inédita e histórica para a Copa Libertadores da América. A motivação do lado alvinegro é máxima e acredito que ninguém nem se lembra mais dos últimos dois resultados ruins dentro de casa.

O grande adversário do Figueira, além do Avaí, será o nervosismo. Se o time conseguir lidar com a pressão de sua própria torcida, que estará em peso na Ressacada, e com a pressão de decidir essa importante vaga, a vitória poderá sair até tranquilamente. O Figueirense que faça sua parte, porque eu pessoalmente acredito que os outros resultados irão ajudar o time do Estreito.

Avaí:

Neguinho está suspenso para a partida. Foto: Alvarélio Kurossu
O Leão da Ilha joga sua honra contra o Figueira. Já rebaixado, após passar todas as rodadas do Brasileirão na zona da degola, sem possibilidade de sair da lanterna, o Avaí joga pura e simplesmente para sua torcida. Eu acredito que seria um ótimo presente para qualquer avaiano a vitória sobre o rival, tirando a vaga, e mantendo o leão como time catarinense com melhor campanha no Brasileirão (6º lugar em 2009).
 
Ingressos:

A torcida alvinegra teve o espaço dos setores E e F para o Clássico. Mas, já se sabe que também os ingressos do setor G estão esgotados (certamente comprados pela torcida do Figueira) e também os do setor H tiveram boa venda (talvez comprados por torcedores do Figueirense). Acho que a torcida do Figueira acabou se inspirando na atitude incorreta dos corinthianos no último domingo no Orlando Scarpelli.

De qualquer forma, a polícia precisa estar de olho.

Uma pena:

Estão proibidos caixões ou faixas provocativas ao Avaí nas imediações do estádio. Não entendo a decisão, futebol é isso.

Notinha:

O resultado do jogo do JEC na tarde de hoje e tudo que aconteceu no clássico você fica sabendo aqui no Santa Catarina FC na tarde de amanhã. Mais um final de semana recheado de futebol no estado.

Avante!

2 de dez. de 2011

Primeira mão: Uniformes do Figueirense para 2012

Santa Catarina FC é o primeiro veículo a divulgar fotos das novas camisas

Camisa nº1 do Figueirense. Foto: Kadu Reis

A nova fornecedora de material esportivo do Figueirense é a Penalty, que fechou contrato com o clube recentemente. Nem a Figueira Store, ou o site oficial do Figueirense, site da Fila ou qualquer veículo de comunicação do país já divulgou como serão os novos uniformes. Santa Catarina FC chegou na frente, e você, nosso leitor, conhece a camisa antes de todo mundo. Seguem as fotos:

Uniformes nº1 e nº2 do Figueirense para 2012. Foto: Kadu Reis

Uniformes Figueirense 2012. Foto: Kadu Reis
Costas dos uniformes para 2012. Foto: Kadu Reis
Uniforme nº1 com detalhe de furacão abaixo do escudo. Foto: Kadu Reis
Número na camisa nº 1 do Figueirense em 2012. Foto: Kadu Reis
Costas da camisa nº1 de 2012. Foto: Kadu Reis
Uniforme nº2 do Figueirense para 2012. Foto: Kadu Reis
Costas da camisa º2 de 2012. Foto: Kadu Reis
O lançamento oficial da camisa ainda não aconteceu, mas a previsão é de que sejana semana do dia 11 ao dia 17 de dezembro.

30 de nov. de 2011

Rapidinhas – 30/11/11

Uma passada pelo futebol catarinense no meio da semana

JEC – O Joinville, que disputa a final da Série C no sábado contra o CRB na Arena, está negociando um patrocínio pontual para estampar em sua camiseta na partida decisiva. A empresa é a Tupy, que deve pagar R$70 mil para estampar a marca apenas neste jogo.

Metropolitano – O Metrô divulgou hoje pela manhã em seu site oficial a contratação de três jogadores. Os xarás e  jogadores de meio-campo Thiago Laranjeira e Thiago Cristian e o atacante Pantico, que já passou pelo Brusque e pelo JEC.

Brusque – O tricolor anunciou o treinador para a próxima temporada. É o já rodado, e com passagem pelo próprio Brusque, Marcelo Caranhato. Durante a apresentação, o Presidente Maurici Pereira de Souza falou sobre as dificuldades que o clube está enfrentando, com um orçamento que gira em torno de R$90 mil. Maurici também declarou que está buscando jogadores não utilizados por Avaí e Figueirense, e se comprometeu a apresentar o novo plantel até o dia 12 de dezembro.

Avaí – O time azurra voltou os preços dos ingressos na Ressacada para os valores antigos faltando apenas o clássico para o fim do campeonato. A decisão gerou reclamações do lado alvinegro, porque existem promoções para os avaianos em todos os setores do estádio, e os visitantes terão de desembolsar R$80 para assistir à partida. 

O que se fala é que, da mesma forma que fez a torcida do Corinthians, que comprou ingressos em setores indevidos no último domingo, a torcida do Figueira pretende comprar todo o setor G, destinado aos avaianos, próximo à torcida visitante e com promoção. Vamos ver no que vai dar..
 
Chapecoense – A Chape anunciou ontem a contratação de dois atletas, ambos sem nenhuma passagem pelo nosso estado. Um deles é o atacante Kiros Stânlley, de 23 anos e 1,95m de altura e o outro é o zagueiro Leandro Camilo, que já jogou no Santa Cruz e atualmente defendia o Paysandu.

Santa Catarina FC – O blog completou ontem uma semana de vida, com mais de 550 acessos. Fica o agradecimento a todos que clicaram, leram, concordaram ou discordaram com o que foi veiculado aqui. O que queremos é dar este espaço ao futebol catarinense e toda ajuda, comentário, sugestão ou crítica serão sempre bem-vindos. Vamos fazer essa história juntos. Avante!